16 de abril de 2010

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Civismo no Trânsito

Como é que com a revisão do Código da Estrada e o respectivo aumento das coimas se continua ainda a ver tantos automobilistas a falar ao telemóvel? E a passarem “vermelhos-alaranjados”? E a não pararem nas passadeiras? E a não utilizarem, por vezes com aparente dolo, os “piscas”? E a entrarem em contra-mão nas curvas apertadas como forma de não terem de reduzir a velocidade? E a pisarem traços contínuos? E a não ligarem os “médios” nos túneis? E a estacionarem abusivamente em 2ª fila? E a conduzirem sem seguro e/ou carta e/ou IPO? E com excesso de álcool? E a pararem nas bermas para…urinar?

Poderia continuar, mas a questão é que para isto acontecer com tamanha frequência é porque existe impunidade. Onde está a fiscalização? Só quando a Policia está visível, como parece só acontecer nas operações de Natal, Ano Novo e afins, é que todos se portam como “cordeirinhos”. Muitos destes prevaricam permanentemente e por vezes quando são chamados à atenção pelo automobilista “normal”, ainda o “brindam” com insultos e ameaças. Ora, não compete ao cidadão “educar” quem se porta mal, substituindo-se às respectivas autoridades. É caso para dizer que, nesta e noutras situações, as viaturas descaracterizadas também deveriam ser utilizadas para a fiscalização das restantes infracções e não somente para o controlo de velocidade.

Claro que o ideal é actuar preventivamente, aplicando os conceitos já testados noutros países. Mas penso que a falta de civismo não se verifica somente na estrada. Julgo que se trata de um problema estrutural da nossa sociedade e da nossa cultura (ou falta dela), que resulta numa falha na transmissão de valores, de ética e responsabilidade. A mudança de atitudes que urge implementar só terá solução pela “obstaculização” física a muitos desses comportamentos desviantes.

a falta de civismo no trânsito em Portugal

3 comentários:

  1. So' se pode parar este flagelo, quando houver multas e sancoes efetivas para os condutores.
    A policia deve estar escondida para poder passar a mensagem que pode estar em qualquer lado e dai' os condutores assumirem uma atitude permanente na conducao,destinada a evitar excesso de velocidade, e outras manobras perigosas, por outro lado, deve ser criado um (network) onde as seguradoras tenham acesso, para penalizar, nao so' quem tenha sido emvolvido em acidentes, mas sobretudo quem tinha sido multado por qualquer manobra perigosa. A policia nao deve deve ser vista como cacador de multas mas sim de prevencao e aparecer onde menos se esperam, o dinheiro dos meus impostos, nao deve ser canalizado para pagar asneiras de improdentes.
    Todos dizem depois de um acidente: Eu nao tive culpa. Eu digo: PODERIA TER TER ALGO PARA EVITA'-LO? Sim esta' provado que entre 90% a 95% dos acidentes podem ser evitados se pelo menos um dos envolvidops cumpra com o seu dever.

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  2. Quem devia dar o exemplo são os primeiros a prevaricar e aqui refiro-me aos agentes da Autoridade que quando andam na estrada sem ser em serviço são os primeiros a dar maus exemplos na estrada,como por exemplo, velocidades acima do que a lei permite,ao telemóvel,sem cinto de entre outras.Com estes exemplos não temos futuro.

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  3. Caro unknow, ate' que enfim vejo alguem comungar das minhas ideias, a policia nao esta' escondida a' caca a' multa, a policia, passa a mensagem de que pode estar em qualquer lado.
    Nos acidentes, os interveniente querem sempre provar a sua inocencia, como se nao houvesse seguros e tribunais para o fazer, o que realmente importa saber, e' se eu condutor, poderia ter evitado o acidente, que poderei fazer para na pproxima vez nao voltar a acontecer, exemplos, poderia estar eaqui a esclarecer milhares de aituacoes.

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